Quando alguém sempre viaja para um destino bastante conhecido pelo paraquedismo, pelo surf, canoagem, rafting e outras atividades, é normal ouvir “fulano é fã de esportes radicais”, “fã de uma aventura”. Mas ele pode ser sim fã de aventuras, mas não ser um esportista radical. A gente explica: o que muda nesse caso é o viés da competição, a frequência da prática e se ele é feito de maneira profissional.  

Logo, no caso de práticas que você faz em uma viagem, você é na verdade um turista de aventura! Como é o caso do rapel aqui no Abismo Anhumas, tanto é que ele pode ser feito, sob orientação, até mesmo por uma pessoa que nunca teve contato com essa prática na vida. 

 

Arvorismo. Reprodução/Travessia Ecoturismo

 

Diferenciando o conceito 

O portal Educação, com base em Barbanti (2006, p. 54), diz que mesmo possuindo atividade física do mais elevado grau, somente será esporte se possuir alguma forma de competição ocorrida sob condições formais e organizadas. Por exemplo, quando dois amigos, em um campo de futebol, disputam pela quantidade de gols que conseguem fazer. Isso seria esporte? Embora apresente claramente um tipo de competição, não podemos considerar essa atividade como esporte, pois não possui condições formalizadas e organizadas, ou seja, não é uma atividade física competitiva institucionalizada (…)”. 

Assim, fica mais fácil de entender quando falamos que uma pessoa pratica atividades físicas regularmente ou quando ela é uma atleta/esportista, pois existe a conotação do competir. Assim, vale lembrar que as atividades de ecoturismo e turismo de aventura não são esportes radicais, pois quando realizados com profissionalismo e respeito à legislação, são atividades divertidas, seguras e adequadas ao uso recreativo para todos os membros de uma família. 

 

Turismo de aventura 

Kitesurfe, escalada, balonismo, cicloturismo, rafting… Falando em turismo de aventura mesmo, há uma lista imensa de atividades nos ares, na terra ou na água. Fora o rapel do Abismo Anhumas, o snorkeling, o mergulho e flutuação que também realizamos aqui, são algumas delas. Inclusive, no site da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA), você pode consultar essa lista e se informar sobre dezenas de atrativos Brasil afora.  

Basicamente, unidos, dezenas de empresários e ativistas da causa, incluindo a gente, se unem em prol de disseminar informações sobre esse tipo de prática, bem como viabilizar normas de segurança e vistoria de empreendimento, articular com órgãos públicos governamentais melhorias para o setor etc. 

 

Cachoerismo. Reprodução/Travessia Ecoturismo

Agora que você já sabe a diferença entre um e outro, conta pra gente o que gostaria de praticar em seu próximo destino!?